O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de todos os presentes, sejam médiuns, cambonos ou assistentes.
O Terreiro de Umbanda é um local sagrado, especialmente preparado para as atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática do bem.
Não é local para conversas paralelas, mexericos, algazarras, exibicionismos, bajulações etc. Tais comportamentos atraem e “alimentam” os kiumbas, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas atitudes, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.
O silêncio e a pureza de pensamento são essenciais ao exercício da fé.
O mais importante em participar que qualquer trabalho ou ritual em um Terreiro de Umbanda, ou qualquer outra religião, é a vontade de estar alí. Vontade de participar “coletivamente” se somando; efetuando com amor qualquer tarefa, desde a mais simples às mais complexas. Este procedimento tem como consequência a irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.
A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante, sementes de bondade, amor e proteção. Sementes estas que precisam de “terra fértil” para germinarem.
A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros numa Casa de Umbanda.