Chacras, Vórtices, Centros Vitais, Centros Energéticos, Canais energéticos, Centros de força, Discos energéticos, Cones energéticos, padmas, transdutores de energias, etc. A palavra chakra vem do sânscrito e significa roda, disco, centro, plexo. Nesta forma eles são percebidos por videntes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo. Os chakras são pontos de intersecção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manifesta mais intensamente no corpo físico.
Se assemelham a cálices de flores afunilados, com uma quantidade diferente de pétalas. Por esse motivo, no Oriente, também são chamados de Flores de Lótus. A subdivisão das flores em pétalas individuais é representada pelos nádis ou canais de energia, através dos quais as energias penetram nos chakras, de onde são conduzidas aos corpos mais sutis. Sua quantidade varia de quatro canais, no chakra raiz, até quase 1.000 canais de energia no chakra coronal.
Da depressão que se nota no meio de cada cálice parte um outro canal que age como o talo da flor-chakra, até a coluna vertebral, e entra diretamente na mesma. Esse canal liga os chakras com o canal de energia mais importante, denominado “Sushumna”, que sobe pelo interior da coluna vertebral, prolongando-se até a cabeça, no chakra coronal.
Os chakras giram para a direita ou para a esquerda. Nesse sentido, distingue-se um princípio oposto no homem e na mulher, isto é, um aditamento na expressão das diversas energias, pois os mesmos chakras que no homem giram para a direita, na mulher giram para a esquerda e vice-versa. Cada volta para a direita é, na sua expressão, preponderantemente de qualidade masculina, e é chamada de “Yang” na doutrina chinesa, isto é, representa vontade e atividade e, na sua forma negativa, significa agressividade e violência. Cada volta à esquerda é denominada “Yin”, representando a receptividade e a concordância e, na manifestação negativa, a fraqueza.
O sentido da rotação muda de um chakra para outro. Assim, o chakra básico do homem gira para a direita, expressa as características desse centro de modo mais ativo — no sentido da conquista e do domínio, no âmbito material e sexual. O primeiro chakra da mulher, entretanto, gira para a esquerda, o que a torna mais receptiva à força vivificante e criadora da Terra, que penetra através do centro da raiz. No segundo chakra, os indícios são alterados: a rotação para a direita, na mulher, demonstra mais força ativa na expressão das emoções, e a rotação para a esquerda, no homem, deixa-o assumir, nesse caso, uma atitude receptiva ou, freqüentemente, passiva. E assim continua: os movimentos para a direita e para a esquerda se alternam, caracterizando o homem e a mulher de modo diferente à complementação das energias em cada âmbito da vida.
O conhecimento sobre o sentido da rotação dos chakras pode ser incluído em algumas formas de terapia. Assim você pode aplicar, por exemplo, passes magnéticos impondo a mão direita sobre cada chakra, girando-a no sentido correto de sua rotação e vibrando sua cor correspondente.
Os chakras da maioria das pessoas têm uma extensão média de 10cm. Em cada centro de energia encontram-se vibrações de todas as cores; todavia, apenas uma dessas cores predomina, a que corresponde à cor principal do respectivo chakra. Nas pessoas mais desenvolvidas, os chakras ocupam uma área maior, e a freqüência de suas vibrações aumenta. Suas cores também ficam mais claras e mais brilhantes.
O tamanho e o número de vibrações dos chakras determinam a quantidade e qualidade das energias por eles absorvidas das mais variadas fontes. São energias que encontram no Cosmos, provenientes das estrelas, da natureza, da irradiação de todas as coisas e pessoas à nossa volta, de nossos diversos corpos etéricos, bem como também da fonte primária não manifestada de toda a existência. Essas energias são conduzidas aos chakras através dos nádis, mas também fluem diretamente nos chakras.
As duas formas de energia mais importantes e fundamentais são recebidas através do chakra da raiz e do chakra coronal. Entre esses dois chakras corre o Sushumna, ao qual estão ligados todos os centros de energia através dos seus “talos”, e que os supre de energia vital. Trata-se do canal através do qual se processa a subida da chamada energia Kundalini, que se encontra “enrolada como uma cobra” no fim da coluna vertebral e cuja porta de entrada é o chakra raiz. A energia Kundalini representa a energia cósmica criadora, e na doutrina hindu também é conhecida como Shakti ou como a forma de expressão feminina de Deus. Esse aspecto ativo do ser divino dá origem a todas as manifestações da Criação.
Na maioria das pessoas, a Kundalini flui apenas numa escala muito moderada através do Sushumna. Quando passa a ser despertada com o aumento do desenvolvimento consciente, ela sobe num fluxo crescente pelo canal da coluna vertebral, ativando os diversos chakras. Essa ativação proporciona uma expansão dos centros de energia e o aumento das suas freqüências. A Kundalini supre os chakras com a vibração de energia que capacita o homem, no decurso da sua evolução, a colocar aos poucos todas as suas habilidades e forças em ação nos diversos planos energéticos e materiais da Criação a fim de integrar essas forças à sua vida.
Além do Sushumna existem dois outros canais de energia , que desempenham um papel bastante importante no sistema energético e que são chamados de Ida e Pingala, no sânscrito hindu. O Pingala funciona como condutor da energia solar, plena de incandescência e de estímulo. Esse canal começa no lado direito do chakra da raiz, e termina na parte superior da narina direita. O canal Ida é o portador da energia lunar, refrescante e tranqüilizadora. Esse canal começa no lado esquerdo do chakra da raiz, e termina na narina esquerda. No seu caminho, do centro da raiz até o nariz, os dois nádis se enrolam no Sushumna.
Ida e Pingala têm capacidade de captar o prana diretamente do ar, através da respiração, e de expelir os tóxicos durante a exalação; com o Sushumna, representam os três canais principais no sistema de energia.
Contudo, eles também absorvem, diretamente do meio ambiente, vibrações que correspondem às suas respectivas freqüências. Assim ligam-nos através das suas várias funções, com os acontecimentos de nosso meio ambiente, da natureza e do universo, servindo de antenas para toda a esfera de ação das vibrações de enrgia. Podemos também considerar os chakras como órgãos de sentido mais sutis. Os chakras servem como receptores de todas as vibrações de energias e informações que ultrapassam a esfera física. São aberturas que nos ligam com o mundo ilimitado das energias mais sutis.
Os chakras também irradiam energias diretamente no meio ambiente, alterando, desse modo, a atmosfera ao nosso redor. Através deles podemos emitir vibrações de cura, bem como mensagens conscientes ou inconscientes, e influenciar pessoas, situações e até a matéria, tanto no sentido positivo como no negativo.
Para experimentar a plenitude interior e, com ela, a força, a criatividade, a compreenção, o amor e a felicidade, todos os chakras devem estar abertos e trabalhar em harmonia uns com os outros. Isso, todavia, ocorre com poucas pessoas. Em regra, cada chakra é ativado de uma maneira diferente; na maioria dos casos, isso acontece somente com os dois chakras inferiores. Na pessoas que tem um status social elevado, ou que de alguma forma exercem grande influência, o chakra do plexo solar é desproporcionalmente ativo. Existem, nesse caso, quaisquer combinações possíveis de chakras abertos, bloqueados ou unilateralmente acentuados. Esses valores também variam no curso da vida, visto que em períodos diferentes, outros temas se tornam importantes.
Assim sendo, o conhecimento dos chakras poderá ser de uma ajuda inestimável para nossa auto-avaliação, e levar-nos ruma ao caminho para a exploração de todas as nossas faculdades latentes, bem como para proporcionar-nos uma vida de máxima plenitude e alegria.
Principais Características
Veja também:
Muladhara — Svadhisthana — Manipura — Anahata — Vishuddha — Ajna — Sahasrara
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fontes:
livro: Chakras – Mandalas de Vitalidade e Poder – Shalila Sharamon / Bodo J. Baginski (Ed. Pensamento)
site: Espiritualismo / Beraldo Lopes Figueiredo
material didático de excelente qualidade.
gratidão!